quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sócrates autodefine-se: «um aventureiro irresponsável»

Foi, primeiro, a descida da Taxa Social Única. Mal o PSD anunciou as suas medidas programáticas, Sócrates sem programa (e os papagueadores de serviço) lançaram-se em nervosos ataques. Mas veio a saber-se que a descida da Taxa Social Única era uma medida acordada (e subscrita pelo PS) no Memorando de Entendimento com a comissão tripartida FMI/UE/BCE.
Seriedade-1, Sócrates-0
Foi, depois, a privatização da Caixa Geral de Depósitos. Mal Passos Coelho anunciou essa intenção, logo Sócrates (e os papagueadores de serviço) apontaram dedos e lançaram os epítetos de que depois tanto se queixam. Mas veio a saber-se que a privatização da Caixa Geral de Depósitos era uma medida acordada (e subscrita pelo PS) no Memorando de Entendimento com a missão tripartida FMI/UE/BCE, porque a privatização da Caixa Seguros não é outra coisa.
Seriedade-2, Sócrates-0
Foi, finalmente, a privatização das águas, sugerida por Passos Coelho. «Aventura irresponsável», clamou Sócrates (e os papagueadores de serviço). Mas vem afinal a saber-se aqui, desenvolvidamente, que o próprio Sócrates e o inefável Mário Lino (o homem que jamé tiraria o aeroporto da Ota, e que acha que há um deserto em Almada) trataram esforçadamente disso mesmo que agora chamam «aventura irresponsável».
Seriedade-3, Sócrates-0
Ninguém sério compraria um automóvel a este homem. Mas, reformulando a pergunta: comprar-lhe-ia um triciclo? E com quantas testemunhas?

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