quinta-feira, 19 de maio de 2011

Banco de Portugal - a vantagem de chamar gente competente

Com notável (mas inteiramente patriótica) falta de cerimónia, o Banco de Portugal não se coibe de sublinhar como as metas e objectivos do governo Sócrates não eram dignos de confiança, e de como os estabelecidos no Memorando de Entendimento celebrado com FMI/UE/BCE são. Escreve assim:
«Os novos objetivos para o défice orçamental situam-se acima dos anteriormente assumidos pelas autoridades e são claramente mais realistas.»
Mas - não vão os Portugueses pensar que quem não foi rigoroso nem realista pode levar a bom termo o acordo de auxílio - O Banco de Portugal vai recomendando aos eleitores cuidado com quem põem no governo. Diz, com subtileza, assim:
«Não obstante, a sua concretização pressupõe uma execução rigorosa do orçamento no conjunto das instituições que compõem o setor das administrações públicas, incluindo em 2011.»

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